Em entrevista concedida à imprensa nesta terça-feira (21), o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz, esclareceu que a votação de projetos em plenário está condicionada à deliberação prévia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve se reunir já nesta quarta-feira para liberar, rejeitar ou ajustar os textos em análise.
O dirigente destacou que, mesmo com projetos prontos para tramitação, a definição do que entra na pauta de votação depende de uma reunião prévia entre os parlamentares. “Tem que haver uma conversa antes para definir o que poderá ir à votação. Isso não é uma decisão minha, é coletiva”, afirmou.
O presidente ainda reconheceu que, no momento, “não há interesse dos vereadores em votar” os projetos disponíveis, reforçando que sua atuação está alinhada à vontade do colegiado. “O presidente da Câmara não faz a vontade dele. Ele executa a vontade do conjunto de vereadores. É assim que se constrói democracia”, concluiu.

