Durante a reabertura dos trabalhos legislativos, da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta quarta-feira, 5, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), que chegou a ser cotado para posto de 1º vice-presidente da casa, afirmou que a base governista fez uma boa pactuação para a eleição da casa, mas que o resultado foi fruto das diversas opiniões públicas.
“Eleição da casa acabou. Acho que fizemos uma boa pactuação. Essa pactuação se deu, exatamente, em função das diversas opiniões públicas que foram colocadas. É natural que em algum momento, acabou recebendo certa influência da composição da chapa majoritária de 2026, ou uma tentativa de colocar isso. Eu acho que isso foi superado” detalha o deputado.
Sobre a composição para 2026, Rosemberg pontua. “Nós vamos debater 2026 no momento correto. Até porque 2026 envolve um player de partidos que querem debater a composição da chapa. Ela não pode ser um debate apenas dos partidos que tem interesse em estar na composição da chapa majoritária. Nós somos um grupo, um time, uma família, e esse debate ele tem que acontecer e ser validado por todos”, completa.
Questionado sobre o motivo de abrir mão de ter representação na mesa da chapa diretora, o deputado argumenta como estratégia para governabilidade.
“Havia um certo descontentamento dessa posição do PT, por parte do senador Ângelo Coronel (PSD). Costumos ser de grupo, por isso discutimos e encontramos uma solução, já que era possível uma vacância de Adolfo Menezes, e pelo regimento da Casa, assumiria alguém que fosse do PSD, com a possibilidade inclusive de ser o presidente da Casa”.
De acordo com Rosemberg, o PT deixa de estar na mesa diretora, mas ganha perspectiva para que em 2026 tenha crédito para construir uma chapa que agrade à população baiana.