“Começamos e não vamos terminar até receber as nossas rescisões” ex-funcionários da extinta CSN realizam manifestação nesta terça-feira (21)

Rodoviários que trabalharam na extinta CSN (Concessionária Salvador Norte), realizaram uma mobilização na manhã desta terça-feira (21), no Campo Grande, centro da Cidade de Salvador.

Segundo Jerson Oliveira, ex-funcionário da CSN e um dos líderes do movimento, a mobilização começou e só vai terminar após os profissionais receberem suas rescisões, mais de 2 mil funcionários ainda não receberam. “Nós começamos e não vamos terminar até recebermos as nossas rescisões. Como todos já sabem, somos ex-funcionários da extinta CSN, estamos trabalhando no sistema rodoviário de Salvador, nas duas bacias, mas elas não têm nada a ver com a situação. Estamos aqui para gritar por socorro. Uma parte dos funcionários da extinta CSN já foram indenizados, já os que não foram absolvidos pelo reda e nem no sistema, estão trabalhando e só tem promessas”, relatou.

Os rodoviários seguem indignados, já que está entrando no quarto ano consecutivo e afirmam que não vão ficar de braços cruzados. “É por isso que estamos mobilizando a cidade, estamos fazendo essas passeatas de forma democrática e organizada para gritar por socorro.” afirma, Jerson.

O carnaval está se aproximando e os rodoviários afirmam que seguirão com os planos, com o apoio do sindicato, vão realizar paralisações, se necessário, até durante o evento. A mobilização acontece em pontos estratégicos da cidade, já foi realizada uma na região da Cidade Baixa, na Rodoviária e atualmente Centro.

De acordo com Jerson, a única solução para o problema é a venda dos terrenos que até o momento não foi concretizada pois possui demandas judiciais a serem cumpridas. “Precisamos de uma assinatura do Banco Bradesco e a Prefeitura também pode intermediar essa situação”.

O líder do movimento diz que o prefeito Bruno Reis já interviu sobre a situação, onde existia um comprador para esse terreno, a MRV, e que inclusive, já estava em negociação. E questiona, “O que impede da instituição financeira fazer o depósito para os trabalhadores que ainda não receberam?”, e afirma que basta apenas uma assinatura do Bradesco para que esse terreno seja vendido e que o banco tire a parte dele e o restante que sobrar seja direcionado para pagar os trabalhadores. Desta forma, o Bradesco poderá garantir a sua parte relativa a uma dívida da CSN com o banco e assegurar os direitos dos ex-funcionários da Concessionária.

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