A prisão do deputado estadual Binho Galinha (PRD), colocou sob pressão o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O órgão se manifestou oficialmente neste sábado (4), afirmando que acompanha o caso de perto e que tomará as providências necessárias.
O parlamentar foi preso na sexta-feira (3), após se entregar à Justiça. O caso é considerado um dos episódios mais graves da atual legislatura e já movimenta bastidores da Assembleia, que aguarda a notificação formal do Poder Judiciário para dar início ao processo disciplinar.
Em nota oficial à imprensa, o Conselho de Ética, presidido pelo deputado Vitor Bonfim (PV), informou que adotará os procedimentos previstos na Constituição Estadual, na legislação vigente e no Regimento Interno da Casa. O órgão garantiu que a apuração será conduzida “com base no devido processo legal, assegurando a ampla defesa e o contraditório”.
“Reafirmamos nosso compromisso com a legalidade, a transparência e a responsabilidade institucional. A análise do caso ocorrerá com isenção, respeito aos ritos legais e em conformidade com os princípios do Estado Democrático de Direito”, diz o comunicado.
A acusação de envolvimento com milícias coloca o nome de Binho Galinha no centro de um escândalo político com potencial de abalar as estruturas da AL-BA. Nos bastidores, cresce a expectativa por uma resposta firme da Casa diante da gravidade dos fatos.

