O pré-candidato a deputado Luiz Carlos Suíca (PT) destacou o legado da Escola Olodum durante as comemorações pelos 42 anos de fundação do projeto, realizadas no último sábado (25), no Pelourinho, em Salvador. O evento contou com o espetáculo “Olodum Mirim – As Vozes da Nova Era”, na Praça das Artes, reunindo artistas, alunos e autoridades ligadas à cultura baiana.
Durante a celebração, Suíca esteve ao lado do secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, e do presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge, um dos fundadores do Olodum. Em discurso, o parlamentar ressaltou o papel da instituição na formação de jovens, na promoção da cultura afro-brasileira e na educação antirracista.
“Cheguei ao Olodum com 12 anos. Hoje sou conselheiro e ativista do movimento negro, e não poderia deixar de exaltar esse grande legado para a música e para a cultura da Bahia”, afirmou Suíca.
O ex-vereador destacou ainda o impacto social do projeto, que, segundo ele, já transformou a vida de mais de 100 mil jovens através da música, da dança e do canto.
“Quando pensamos no Olodum, pensamos em luta e resistência. O negro da periferia entende que pode vencer por meio da educação e da cultura”, reforçou.
Criada em 1983, a Escola Olodum é reconhecida por sua atuação no fortalecimento da identidade negra, no ensino musical e na formação de artistas que se tornaram referências na cena cultural baiana e nacional. O grupo é considerado um símbolo da resistência cultural afro-brasileira e do samba-reggae, ritmo que projetou a Bahia para o mundo.

